Ceará Transparente: Governo paga primeira parcela do 13º e injeta R$ 410 milhões na economia
5 de julho de 2017 - 16:58 #13º salário #Ceará transparente
Wania Caldas e Caio Faheina Gestora de Conteúdo / Repórter Fotos: Tiago Stille e Marcos Studart / Governo do Ceará
Na segunda edição da série mensal Ceará Transparente, vamos tratar das contas do governo. Com o tema “Equilíbrio financeiro do Ceará”, a série trará, até sexta-feira (7), três matérias sobre a situação fiscal do Estado diante da crise econômica nacional
A primeira parcela do 13º salário dos cerca de 160 mil servidores estaduais, entre ativos, inativos e pensionistas, será paga nesta quinta-feira (6). Com o pagamento, anunciado pelo governador Camilo Santana no dia 13 de junho, serão injetados R$ 410 milhões na economia do Estado.
De acordo com o secretário da Fazenda (Sefaz), Mauro Filho, o Ceará é o único estado do Brasil que tem um calendário de pagamento assegurado até o fim do ano, inclusive do 13°. “A redefinição da estrutura de receita e de despesa permitiu, além da capacidade de investimento, essa segurança ao servidor público estadual. E se você somar a folha do mês de junho, paga no dia 1°, com a primeira parcela do 13°, nós estamos falando de uma injeção de recursos na economia cearense da ordem de R$ 1,2 bilhão”.
A expectativa é que esses recursos estimulem a economia do Estado, fortaleçam a confiança do comércio e promovam a ampliação do crédito e do consumo. “Isso, inequivocamente, vai fazer a economia do Estado girar mais rapidamente. E, nesse momento de diminuição da atividade econômica, a injeção desses recursos permitirá que a economia cearense se revolucione com novos negócios”, projeta Mauro Filho.
Equilíbrio fiscal
Num cenário de crise e com estados sem conseguir manter as contas em dia, o Ceará se destaca no País por manter os investimentos e honrar compromissos. “O Ceará tomou três medidas importantes para assegurar esse rigor fiscal que temos hoje. O primeiro é a Emenda Constitucional do Crescimento, que limita os gastos de custeio, mas libera os gastos com investimento, que é a missão maior de um setor público. O segundo ponto é a diminuição em 10% de todos os incentivos fiscais que o Estado deu no passado. E o terceiro foi reforço ao seu comitê gestor, o Cogerf, de aprimoramento em sistemas, em decisões colegiadas, para poder fazer com que esse controle de gastos possa ser feito com eficiência”, explica o titular da Sefaz.
Saiba mais
A primeira parcela do 13º salário será paga integralmente. Os descontos serão aplicados apenas na segunda parcela, que será paga em dezembro.
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