Taxa de motorização do Ceará é maior que média do Nordeste
14 de setembro de 2017 - 11:37 #Ceará #infraestrutura #motorização
Maria Esther Frota Cristino - Assessoria de Desenvolvimento Institucional do IPECE
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A taxa de motorização do Ceará no ano de 2011 era de 22,83, elevando-se nos anos seguintes até atingir o índice de 32,45 veículos para cada 100 habitantes em 2016, correspondendo à terceira maior taxa entre os estados nordestinos, atrás apenas do Rio Grande do Norte e Piauí. Comparando o valor do indicador com a média nacional (45,55%) e regional (28,08%), o Ceará tem uma taxa de motorização superior a da região Nordeste, mas inferior à média do país. Os dados estão no Ipece informe 118 -“Análise comparativa da taxa de motorização do Ceará, Nordeste e Brasil – 2011 a 2016” que o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) disponibiliza a partir de hoje, no ww10.ipece.ce.gov.br.
O Informe, que tem como autores Cleyber Nascimento de Medeiros, analista de Políticas Públicas, e Rafaela Martins Leite Monteiro, assistente Técnica, tem por objetivo analisar a evolução da taxa de motorização entre os anos de 2011 a 2016, realizando uma avaliação comparativa deste indicador para o Brasil, a região Nordeste e o estado do Ceará. A motivação principal do trabalho é justificada pela importância desse indicador para as ações de políticas públicas de mobilidade urbana. O documento ressalta que as transformações socioeconômicas experimentadas pelo Brasil nos últimos anos proporcionaram mudanças nos padrões de acesso a bens de consumo em todas as camadas sociais, e o automóvel e a motocicleta estão entre os bens de consumo cada vez mais acessíveis.
Diversos fatores, de acordo com Cleyber Nascimento, podem explicar o aumento da aquisição de veículos, como as políticas de facilitação do acesso ao crédito, medidas de exoneração fiscal, como por exemplo, a redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além do aumento da renda das classes “D” e “E”. A taxa de motorização corresponde ao percentual da divisão da frota de veículos pela população total de certa área geográfica, que pode ser um país, Estado ou município. O cálculo desse indicador foi realizado a partir de informações da frota de veículos fornecidas pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e da estimativa da população anual, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No estudo, com relação aos tipos de veículos somados ao valor que consta como “frota total”, está incluso: automóveis, bondes, caminhões, caminhão trator, caminhonete, camioneta, chassi plataforma, ciclomotores, motocicletas, ônibus, quadriciclos, reboques, semirreboques, side-cars, tratores esteira, tratores roda, triciclo e utilitários. O Informe está dividido em quatro seções: Introdução; Evolução da taxa de motorização no Brasil, Nordeste e Ceará; Mobilidade urbana; Algumas iniciativas atuais; e a Seção 5, com as Considerações finais da pesquisa.
Acesse aqui o IPECE Informe 118