Instituições cearenses discutem estratégias para o desenvolvimento do Ceará 2050
18 de janeiro de 2018 - 18:20 #ceara 2050 #desenvolvimento #Fiec
Caio Faheina - Repórter
Davi Pinheiro - Fotógrafo
Representantes de instituições públicas e privadas cearenses se reuniram na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), na Aldeota, nesta quinta-feira (18), para discutir estratégias que podem potencializar ações da Plataforma Estratégica de Desenvolvimento de Longo Prazo – Ceará 2050.
No encontro, foram apresentados diagnósticos dos projetos Rotas Estratégicas Setoriais e Bússola da Inovação, ambos pilares do Programa para Desenvolvimento da Indústria. Elaborado pela Fiec, o programa pretende traçar, em curto, médio e longo prazo, o perfil econômico das regiões do Estado.
De acordo com o professor Barros Neto, coordenador do Ceará 2050, os estudos mapeados pela Fiec podem fomentar ações da plataforma de desenvolvimento econômico e humano do Governo do Ceará para as próximas três décadas. “Vamos pegar algumas informações e cruzar com o que já temos”, afirmou o coordenador, que também preside a Fundação de Apoio a Serviços Técnicos, Ensino e Fomento a Pesquisas (Astef).
O mapeamento realizado pela Fiec teve início em 2015 e deve seguir até 2025, desenhando estratégias em áreas como energias, logística, infraestrutura e recursos hídricos no Ceará. “São analisadas barreiras e fatores críticos que existem nas regiões cearenses”, explicou Edvania Brilhante, analista do Núcleo de Economia da Fiec. Esse levantamento pretende analisar, por exemplo, quais setores econômicos e perfis profissionais podem acelerar o crescimento da regiões do Estado.
Integrando o Ceará Sustentável, um dos principais alicerces do projeto Os 7 Cearás, lançado em 2015, o Ceará 2050 vai traçar mecanismos para acelerar o desenvolvimento econômico e humano para as próximas três décadas. A iniciativa, que tem coordenação da Universidade Federal do Ceará (UFC) e apoio da Astef, parte da consciência de que, apesar das muitas conquistas ao longo de sucessivos governos, o Estado precisa avançar para atender à celeridade das demandas sociais.