Vacinação contra aftosa cresce cerca de 30% em 2018
24 de maio de 2018 - 15:22 #Adagri #Aftosa #vacinação
Assessoria de Imprensa da Adagri - 85 99616.1470
Balanço da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) mostra que, nos primeiros 14 dias da campanha de vacinação contra a febre aftosa deste ano, já foram imunizados 713.028 animais bovinos, correspondendo a 28,27% do total do rebanho cearense, que é de 2.522.209 cabeças. O incremento é de 28,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2017, foram registradas 553.972 vacinações, equivalentes a 22,21% do rebanho de então, que totalizava 2.494.248 animais. O a acréscimo de um período para outro foi de 6 pontos percentuais.
Já o número de propriedades registradas com vacinação passou de 22.958, na primeira quinzena de maio de 2018, para 29.604, apresentando incremento de 28,9%. Em termos percentuais, variou de 19%, no ano passado, para 24,5% no corrente ano. Ao todo, são 120.783 propriedades rurais registradas. Os números abrangem os 14 primeiros dias úteis de cada campanha.
A meta é atingir mais de 90% de vacinação do rebanho bovino e bubalino, e alcançar acima de 80% de propriedades. Os números finais devem ser contabilizados no final de junho, pois os produtores, depois de aplicar a vacina, têm até 15 dias para registrar a declaração de vacinação que pode ser feita nos postos da Adagri ou Ematerce e ainda nas prefeituras conveniadas.
A campanha de vacinação contra a febre aftosa foi lançada no último dia 7 de maio e se estende até o dia 2 de junho.
Neste mês, o Brasil recebe em Paris o certificado de zona livre de febre aftosa com vacinação, outorgado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), durante a realização de sua 86ª assembleia geral. A projeção é que o país possa ter a certificação de zona livre sem vacinação em 2022. O Ceará, porém, antecipa para 2021 esse projeto.
Segundo o presidente da Adagri, Jaime Júnior, a última campanha de vacinação acontecerá em 2019. “Em 2020, já não será necessária a vacinação, mas vamos intensificar a vigilância, para que, em 2021, um ano antes do Brasil, o Ceará possa obter essa certificação”.