Programação cultural de 6 a 10 de março de 2019 no Dragão

1 de março de 2019 - 12:58 # # #

Secult - Assessoria de Comunicação

 

FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR

Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.

Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia). Às terças-feiras, o ingresso tem valor promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados e domingos, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.

Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Planetário: de quinta a sexta, sessões às 18h e às 19h; e aos sábados e domingos, às 17h, 18h, 19h e 20h. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [PROGRAMA DANÇA EXPERIMENTAL]

“Essa Nêga”, de Janaína Bento

“Yá”, de Victoria Andrade e Éder Soares

“Seleção Artificial: Brechas”, de Formigas.lab

O programa Dança Experimental, da Temporada de Arte Cearense, caracteriza-se por ser uma pequena mostra de trabalhos inéditos de caráter experimental ou em construção, com foco no apoio a novos artistas, grupos e companhias e na formação continuada de plateia adulta para as artes cênicas. Em março, compõem a mostra “Essa Nêga”, de Janaína Bento; “Yá”, de Victoria Andrade e Éder Soares; e “Seleção Artificial: Brechas”, de Formigas.lab.

// “Essa Nêga”, de Janaína Bento

Ela sabe quem é, o que quer e o que pode fazer.

Sabe transformar em força as fraquezas.

Entra em crise, mas não desiste quando quer algo.

Essa Nêga trata de insistência e resistência.

De querer, poder e conseguir.

Essa nêga sou eu. Essa Nêga é você.

Essa nêga, mulher, é forte, é força.

Ah, essa nêga!

Sinopse

Essa Nêga trata de encontro, contraponto, cruzamento, interceptação de diferenças para construção de um lugar outro. Um lugar outro do corpo negro que dança, que move a si, move o outro, move questões. Questões que movem corpo, espaço e ideais que estavam em estado de cristalização.

// “Yá”, de Victoria Andrade e Éder Soares

Construir formas poéticas de significar uma mãe possível é uma das tentativas de Victória Andrade e Éder Soares na peça Yá (mãe). Usufruindo da polirritmia dos corpos e da importância do umbigo como potência criativa, construímos essa peça de homenagem possibilitando que ritmos como o samba brasileiro e a rumba cubana identifiquem-se como irmãos, ambos gestados pelas mães da diáspora.

// “Seleção Artificial: Brechas”, de Formigas.lab

Transfiguradas, experimentais, singulares e divergentes. Passando por diálogos sobre o prazer, a satisfação, a frustração e a liberdade, evidenciam-se em cena distintas organicidades que se contrastam e se conectam dentro das nuances das relações sociais. Os corpos abordam um olhar remodelado sobre aspectos de caráter emocional, físico e sensitivo dos relacionamentos humanos, promovendo ao público questionamentos e identificações com a obra.

Brechas traz três quadros que se interceptam, revelando em três formas diferentes de expressão da feminilidade, e suas infinitas interpretações. A obra em processo traz ainda noções de tempo e espaço fragmentados, assim como cortes, pausas e dilatações que afetam os corpos transfigurados presentes nela. Brechas é um trabalho proveniente da V Turma do Curso Técnico em Dança, apresentado em 2017, dentro da mostra Enquanto Danças, e faz parte do Coletivo Formigas.

Sinopse

Orgânicas, híbridas e íntimas. Os corpos e as suas relações interpessoais humanas sendo remodeladas em cena, revelando três modelos diferentes de expressão da feminilidade e as suas infinitas interpretações sociais.

Dias 6, 13, 20 e 27 de março de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [PROGRAMA QUINTA COM DANÇA]

Sandra Bar

Daniel Rufino

Sandra Bar tem como mote de inspiração a situação de violência, força e as intervenções sofridas dentro das questões sociais. O processo de criação permeia uma pesquisa que traz situações incisivas e dramáticas, investigadas através de uma situação afetiva familiar conturbada. A proposta traz consigo a representatividade de uma relação íntima do intérprete, mas que se comunica com a cidade e o público de forma diversa através das situações de vida em comum, um discurso direto à violência e questões próximas a mesma, abrindo mais um parêntese para inquietações tratadas com relevância.

Sinopse

Ouvi trezentos e nove músicas de amor; vi seis mil e dezesseis galos marchando em formação e devorando uns aos outros entre areias e gritos; entendi que o meu coração nunca vai perder o seu nome escrito na minha parede. Te amo.

Dias 7, 14, 21 e 28 de março de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 14 anos.

Contatos: Daniel Rufino (85) 98816.8372 | rufino.dan7@gmail.com

► [DANÇA] Tudo passa sobre a terra

Rosa Primo e Clarice Lima

Tudo passa sobre a terra é um espetáculo de dança que parte da imagem de Iracema, personagem feminina do romancista cearense José de Alencar, para pensar e discutir questões que atravessam a figura da mulher, bem como o sentido de sua presença como parte dos povos originários do Brasil no passado e no presente. É um espetáculo minimalista que utiliza recursos de luz e som para evocar diferentes mulheres no corpo da bailarina Rosa Primo. A pesquisa também resultou na criação do espetáculo de dança Iracema destinado a crianças de todas as idades.

Sinopse

Iracema morreu, minha avó morreu, minha mãe morreu, Marielle morreu. Todas somos. Nos tornamos. Vida após vida. Uma impessoalidade. O que és? Uma pergunta que afirma outra, o outro. Somos tantas. E sabemos, dedo por dedo. Vastidão e diversidade ao eco que produz. A jandaia ainda canta. Foi invasão, não foi descobrimento. Ela bem sabe que na terra tudo passa. Por isso somos. Ninguém solta a mão de ninguém. Por isso continuamos. Um movimento que não cessa de repetir-se em diferenças. Iracemas somos muitas.

Ficha Técnica

Conceito e Intérprete: Rosa Primo

Direção e Dramaturgia: Clarice Lima

Pesquisa de Movimento e Direção de Ensaio: Carolina Wiehoff

Pesquisa de Imagem e Ilustrações: Raisa Christina

Criação, Cenografia e Figurino: Carolina Wiehoff, Clarice Lima, Raisa Christina e Rosa Primo

Colaboração: Esther Weitzman

Assessoria de Figurino: Marina Carleial

Iluminação: Walter Façanha

Operação de Luz: Nelson Albuquerque

Fotos: Pamela Soares

Produtor Executivo: Jota Júnior Santos

Produção: Pavilhão da Magnólia

Parceiros: Karthaz Studio | Universidade Federal do Ceará – Instituto de Cultura e Arte | Escola Porto Iracema das Artes

Dias 8, 15, 22 e 29 de março de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: 18 anos.

► [EDUCATIVO MAC-CE] Ciclo de Conversas “Coletivizando – Arte e resistência”

Mediação: Jennifer Vieira

Convidados: Coletivo Entre olhos, Coletivo Afro Raízes e Coletivo Pode Crê

A mesa propõe uma troca de experiências acerca das atividades desenvolvidas pelos coletivos em suas localidades, com o objetivo de estimular o debate sobre a arte como forma de expressão e resistência.

Dia 9 de março de 2019 às 16h, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [TEATRO] E.L.A

Jéssica Teixeira

O espetáculo E.L.A surgiu a partir da investigação cênica do corpo inquieto, estranho e disforme da atriz Jéssica Teixeira, e de que maneira o mesmo se desdobra e faz desestabilizar e potencializar outros corpos e olhares. Ao longo da pesquisa, debruçou-se, igualmente, sobre o livro O Corpo Impossível, da pesquisadora Eliane Robert Moraes, a fim de disparar dispositivos dramatúrgicos que expandissem a cena. O que seria um corpo? O que seria o impossível? O que acontece no hiato entre os dois? Descobrimos, afinal, que todo corpo é estranho para si. Nesse sentido, E.L.A tem como objetivo instigar em cada espectador a autopercepção, a autoconsciência, a autocrítica, a autoestima, a autoanálise e a autoimagem, a partir da relação de cada um com o próprio corpo, para uma melhor autonomia e emancipação do sujeito e, consequentemente, uma relação mais lúcida com o outro e com o mundo.

Há um ponto muito pertinente dentro desse projeto, que eu não poderia deixar de falar, que é a inclusão social. O teatro de inclusão. Atualmente, em Fortaleza, são raras as pessoas que possuem algum tipo de deficiência física e trabalham com artes da cena. Na verdade, pessoas que possuem algum tipo de deficiência tem parcela diferenciada de interação na sociedade em geral pelas dificuldades de locomoção, aceitação, empatia pela causa e até dificuldades para ingressar no mercado de trabalho. Sendo assim, sinto falta de que esse tema acenda e ganhe visibilidade, pois numa sociedade de corpos/belezas fabricadas e institucionalizadas, ser um produtor de diferenças e assumir essas diferenças é, ao meu ver, um dos grandes pilares que proporcionam uma ressignificação de valores para um empoderamento pessoal e uma maior aceitação das diferenças de si e do outro.

Com isso, o espetáculo assume uma estética clean, branca, padrão, e, aos poucos, vai se desconstruindo para que a sofisticação de um caos interior da personagem E.L.A (que transita entre as questões sobre “Corpo Impossível” do livro de Eliane Robert Moraes e entre autobiografia de Jéssica Teixeira) salte aos olhos dos espectadores. Esse caos é proporcionado pelas escolhas dramatúrgicas de como o corpo da personagem se transformará ao logo do espetáculo, onde a transição irá iniciar a partir da diva pop, passar pelo ciborgue, e chegar até a selvageria – inerente a todos os seres. A iluminação, em sua grande parte, é realizada a partir de videomapping, que também cumpre uma função dramatúrgica em cena, assim como o corpo da atriz, o texto e a encenação.

Como resultado, pretendemos conseguir ressaltar ao olhos de mulheres, nordestinos, pretos, indígenas, quilombolas, indivíduos com algum tipo de deficiência, periféricos, LGBTs toda a potência e existência de cada um, bem como, aos olhos de todos os outros que não se encaixam nesses perfis, a potência de se viver no mundo com pessoas cheias de singularidades e diferenças. Provocar no público um desejo de emancipação individual e coletiva a partir da aceitação de nossas diferenças, driblando o clichê e os padrões de beleza impostos pela mídia. Destacar que o corpo, em sua singularidade e multiplicidade, é o principal lugar e o ponto de partida para nossa relação com o outro e com o mundo e, com isso, instigar no público a imaginação a partir da estética trazida à tona nas obras, com o intuito de fortalecer o ser político que há em cada um e dando visibilidade a força de cada espectador para agir dentro do mundo e inscrever nele sua marca.

Ficha Técnica

Diretor | Diego Landin

Atriz | Jéssica Teixeira

Diretor de Videomapping | Pedro Henrique

Figurinista | Yuri Yamamoto e Isac Bento

Iluminador | Fábio Oliveira

Consultora dramatúrgica | Maria Vitória

Preparadora corporal | Andréia Pires

Designer gráfico | Diego Landin | ERRATICA

Assessoria de Imprensa | Aecio Santiago

Produtora | Jéssica Teixeira | Catástrofe Produções

Textos de Jéssica Teixeira, Eliane Robert Moraes E Paul Beatrice Preciado

Dias 9, 10, 16, 17, 23, 24, 30 e 31 de março de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: 14 anos.

+Com intérprete de Libras dias 9, 16 e 23 de março.

► [EDUCATIVO MAC-CE] Ciclo de Conversas “De Mariana para Brumadinho”

Convidados: Jeovah Meireles e Alessandra Silva Xavier

A conversa se relaciona com uma das galerias na qual estão fotos de Mariana, do fotógrafo Avener Prado, buscando uma compreensão das questões ambientais, geográficas e sociais relativas às duas tragédias que ocorreram pelo mesmo motivo, o rompimento de barragem.

Dia 10 de março de 2019 às 16h, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [PROGRAMA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS]

Um São Sebastião Flechado

Paula Yemanjá e Zéis

Partindo do conto “Mártir em casa e na rua”, de Nelson Rodrigues, Paula Yemanjá e Zéis desenvolvem uma performance em que música, teatro e literatura se unem num jogo para apresentar a história de Durval, um sujeito que se divide em dois para agradar a esposa e a amante. A palavra e a música se entrelaçam num jogo constante de criação e improviso, criando um espetáculo que não se repete. Os atores interagem entre si e com a plateia e transitam pelo universo das personagens rodrigueanas. Ao término do espetáculo, os artistas conversam sobre Nelson Rodrigues, algumas de suas obras e o processo de criação do trabalho.

Ficha técnica

Dramaturgia: Paula Yemanjá

Trilha sonora: Zéis

Atuação: Paula Yemanjá e Zéis

Fotografia: Tim Oliveira e Igor Grazianno

Registo de vídeo: Tim Oliveira

Produção: Paula Yemanjá

Dias 10 e 17 de março de 2019, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

Feira Dragão Arte

Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.

De sexta-feira a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D’Água. Acesso gratuito.

Feira da AARTE

Feira de artesanato realizado pela Associação dos Artesãos e Empreendedores do Ceará.

De quinta-feira a sábado, das 17h às 21h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Planeta Hip Hop

Crews de breaking e outras danças do hip hop promovem encontro de dançarinos do gênero com DJ tocando ao vivo.

Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Brincando e Pintando no Dragão
Sob a orientação de monitores, uma série de jogos, pinturas, brincadeiras e outras atividades são oferecidas às crianças.

Todos os domingos, das 16h às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Fuxico no Dragão

Feirinha com expositores de produtos criativos em moda, design e gastronomia. Durante as férias de julho, essa programação é realizada aos sábados e domingos.

Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO

O Planetário Rubens de Azevedo reabre ao público com novidades na programação e modernização tecnológica. Nele, foi instalado equipamento de última geração: o Zeiss modelo Skymaster ZKP4 LED com projetores digitais VELVET DUO de alta resolução, o mais moderno planetário da América Latina.

Horários das sessões

Às quintas e sextas-feiras:

18h – ABC do Sistema Solar (sessão infanto-juvenil )

19h – Da Terra às galáxias (sessão juvenil-adulto)

Aos sábados e domingos:

17h – Viagem no foguete de papel (sessão infantil)

18h – A lenda da princesa acorrentada (sessão infanto-juvenil )

19h – Da Terra às galáxias (sessão juvenil-adulto)

20h – As origens da vida (sessão juvenil-adulto)

Sobre as sessões

ABC do Sistema Solar

Três crianças estão observando as estrelas quando percebem uma “estrela cadente” e logo uma delas faz um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças são teletransportadas para uma nave espacial chamada “Observador”. Após superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa aproximação do Sol. Fantásticos efeitos especiais.

Viagem no Foguete de Papel

Crianças fazem uma viagem imaginária em um “foguete de papel” pelo nosso Sistema Solar. Com uma linguagem adaptada para o público infantil, a sessão apresenta informações atualizadas do Sistema Solar através de imagens com alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula – 360º x 180º).

A Lenda da Princesa Acorrentada

Fascinante sessão programada para o público infanto-juvenil, aborda a história mitológica das constelações. Com imagens de altíssima resolução, a sessão apresenta objetos astronômicos como Nebulosas, Galáxias e Buracos Negros localizados nas constelações abordadas. Todas as projeções são Full Dome (em toda a cúpula – 360º x 180º).

Da Terra às Galáxias

Com uma linguagem adaptada para o público juvenil-adulto, faz uma viagem desde as primeiras concepções do Universo pelos povos antigos até os confins do Universo, apresentando imagens impressionantes de objetos celestes e discorrendo sobre as características físicas desses objetos. Todas imagens de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula – 360º x 180º).

As Origens da Vida

Apresenta as recentes descobertas sobre os princípios químicos da origem do Universo através do Big Bang. Trata das questões biológicas da origem da vida na Terra e das pesquisas sobre vida extraterrestre. Com linguagem simples e fantásticas imagens, a sessão apresenta os novos conhecimentos sobre o nascimento, vida e morte das estrelas e dos sistemas planetários. Traz um olhar sobre o início da vida na Terra e a extinção dos dinossauros. “As Origens da Vida” é uma viagem fantástica através do tempo mostrando muitas descobertas feitas no passado recente e faz uma alerta para nossa consciência planetária. Tudo com imagens digitais de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula – 360º x 180º).

Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Devem ser adquiridos antes da sessão, na bilheteria do Planetário

Agendamento de escolas

No site: https://www.planetariorubensdeazevedo.com.br/ , no link “Agendamentos”.

Mais informações 85 3488.8639

/// EXPOSIÇÕES

► “Blow Up”, de Eduardo Odécio

Eduardo Odécio Camelo de Almeida é um artista nascido em Fortaleza, Ceará, em 1954. Enquanto tocava uma bem-sucedida carreira como diretor de arte e criação no mundo da publicidade, produzia seus trabalhos de pintura e desenho, premiados em exposições coletivas como a Unifor Plástica e o Salão de Abril em Fortaleza, e mostras como o Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco.

Retratista de talento, Dudu vem produzindo portraits a óleo e tinta acrílica com regularidade, enquanto desenvolve em paralelo trabalhos expressionistas e abstratos com tinta acrílica e intervenções a pastel e carvão. A partir da troca de ideias com o artista americano Russ Potak, de Massachussetts, e seu estilo neo-expressionista, desenvolveu um estilo próprio que agora mostra sua técnica na exposição individual Blow Up, no Centro Dragão do Mar. Patrocinada pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, na mostra, telas de grande tamanho dividem o espaço da galeria com telas de pequenas dimensões, caracterizando sua técnica autorreferencial do blow up, explorando detalhes das próprias obras, descobrindo possibilidades pictóricas em novas telas, até seus limites.

Blow Up vai nos fazer entender em uma estética que não sabíamos que existia

“Eu tinha 15 anos. Estudava no Colégio Equipe na Caio Prado, em Sampa, de onde saí da aula um dia flanando e fui ao cinema. Assisti ao filme mais importante da minha vida, num velho cinema de arte que logo depois fechou. O filme era “Blow Up”, uma produção de Carlo Ponti, rodado na Inglaterra, com a fotografia de Carlo Di Palma e dirigido por Michelangelo Antonioni. Talvez este seja o mais importante filme da sua carreira.

No filme, o fotógrafo Thomas (David Hemming) é um dândi irresponsável e caprichoso que um dia fotografa um casal num parque e depois ao ampliar a foto, descobre ao fundo que talvez tenha registrado um assassinato. A técnica lembra um estilo de pintura pós-impressionista, caracterizado por cores lisas, delimitadas por fortes contornos escuros.

Quando conversava com Dudu sobre sua exposição, vimos a semelhança de Blow Up com o cloisonnisme de Paul Gauguin. A exposição tinha que se chamar Blow Up. Ele concordou imediatamente.

“Olhe para os excelentes artistas japoneses e verá a vida retratada ao ar livre e ao sol sem sombras, a cor a ser usada apenas com a combinação de tons, diversas harmonias, dando a impressão de calor”, dizia Gauguin.

A pintura de Eduardo Odécio é isso: uma explosão de cores delimitadas por contornos que remetem à técnica do cloisonné, onde arames (cloisons ou compartimentos) eram soldados no corpo de peças e depois aplicado pó de vidro nos intervalos, para a confecção de vitrais.

Gauguin era um bem-sucedido profissional do mercado financeiro que um belo dia largou tudo para pintar. Depois de viver numa colônia de artistas em Arles, no Sul da França, com Van Gogh, ele passa uma curta temporada na Bretanha e parte para o Tahiti, onde viveria uma experiência seminal. Dudu ainda não fugiu para o Tahiti, mas quem sabe, acabe em Jeri. Bem-sucedido publicitário e excelente Diretor de Arte, com quem criei campanhas premiadas, ele apresenta aqui um conjunto de telas abstratas impressionantemente belas, onde a técnica de concentração e explosão atingem um clímax belíssimo.

Esta exposição lembra uma champanhe gelada na beira de uma praia da Polinésia. Ah, Thomas, o fotógrafo, tinha um vizinho que pintava telas que os ninguém entendia. Depois de revelar e ampliar essas fotos do crime, ele começa a entender os quadros.

Nós todos somos um pouco como Thomas. E Blow Up vai nos fazer entender em uma estética que não sabíamos que existia. Tim tim!”

Paulo Linhares

Antropólogo, ex-publicitário e Presidente do Instituto Dragão do Mar

Em cartaz até o dia 7 de março de 2019, na Multigaleria. Visitação de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.

► Locus – Pinturas de Adriana Maciel

O Museu da Cultura Cearense apresenta a Exposição “Locus – Pinturas de Adriana Maciel”, contemplada pelo Prêmio Funarte Conexão Circulação Artes Visuais – Galerias Funarte de Artes Visuais São Paulo / Ceará – Museu da Cultura Cearense, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. A mostra “Locus – Pinturas de Adriana Maciel” é uma síntese do trabalho de Adriana nos últimos anos de sua carreira. Cerca de 25 obras – entre telas, objetos pictóricos e instalações – irão compor a exposição que permanece em visitação até o dia 7 de abril de 2019.

A exposição, que já passou pela Galeria Funarte de Artes Visuais, em São Paulo, propõe um jogo lúdico com a percepção do espectador. A mostra é dividida em 13 telas da série Com-partimentos, 10 objetos pictóricos das séries Núcleos e Rotor, e mais duas instalações: Trajetória e Órbitas.

Pela primeira vez expondo em Fortaleza, Adriana afirma que apesar da diversidade de vertentes reunidas, “Locus – Pinturas de Adriana Maciel” pode ser interpretada como uma única instalação, pois reúne elementos que conferem unidade aos trabalhos. Propondo um jogo lúdico com a percepção do espectador, a mostra explora relações entre conceitos que a princípio se opõem. Uma mesma figura pode se apresentar condensada ou ampliada, sugerindo compressão ou dilatação.

A mostra estabelece alguns conceitos como ausência e presença, esgarçamento e permanência, dentro e fora, realidade e ficção, excesso e nada, superfície e profundidade, coesão e desdobramento. O conjunto das obras traz uma leitura poética de representações de lugares e pequenas construções, como: vãos, frestas, aberturas, que dialogam com o espaço expositivo, numa abordagem entre a realidade e a imaginação. “Locus – Pinturas de Adriana Maciel” é realizada pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), Ministério da Cultura e Governo Federal.

Sobre Adriana Maciel

Adriana Maciel nasceu em Belo horizonte, vive e trabalha no Rio de janeiro. Formada em pintura e licenciatura na UFMG (1990, 1992) e no curso Aprofundamento em Artes Visuais da Escola de Artes Visuais Parque Lage (1995). Artista visual, trabalha com pintura, desenho, fotografia e vídeo. Participou de exposições individuais e coletivas no Brasil e exterior. Realizou exposições individuais em Instituições Culturais como: Centro Cultural Cemig (1996) Paço imperial (RJ- 1997), Funarte (RJ- 1998,2008, 2018), Centro Cultural dos Correios (RJ-2004), Palácio das Artes (BH-2015) e galerias de arte em Belo Horizonte em 1996, São Paulo em 2004 e Rio de Janeiro em 2006.

Entre as exposições coletivas, destacam-se: Rumos Visuais – Itaú Cultural, SP-1999-2000, Projeto Abra/ Coca-Cola- Centro Cultural Vergueiro, SP-1998, SP-Arte – Parque Ibirapuera, SP-2005, Caixa Cultural RJ-2001, Arquivo Geral-Centro Cultural Hélio Oiticica, RJ -2006. MAM-RJ-2008, Galeria do Mosteiro de Alcobaça- Portugal- ano comemorativo do Brasil em Portugal.

Ganhou os prêmios: Projeto Macunaíma – Funarte- RJ-1998, Prêmio Projéteis Funarte de Arte Contemporânea, RJ-2008, Prêmio Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 7ª e 9 ª edição-2010 e 2013, Edital Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado/Ocupação Palácio das Artes BH-2015, Prêmio Funarte Conexão Circulação Artes Visuais-2016. Foi indicada para a bolsa CIFO – Cisneros Fontanals Art Foundation / Miami (2007).

PARA CONHECER A EXPOSIÇÃO

YOUTUBE: https://www.youtube.com/watch?v=I8BjNWooGSU&t=27s

CATÁLAGO: https://issuu.com/adrianamaciel/docs/locus_adriana_maciel

Fotos: https://drive.google.com/open?id=19dJFx_iST9ZsWShTZvKd2ybazsmznebV

Em cartaz até dia 7 de abril de 2019, no Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h (acesso até 18h30), e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, (acesso até 20h30). Acesso gratuito. Classificação indicativa: Livre.

Assessoria de Imprensa – Capuchino Press

Redação (85) 3267.1425

Elias Bruno (85) 99199.5527

Mariana Amorim (85) 991994555

João Pedro Mendonça (85) 99199.5527

Renata Benevides (85) 3267.1425

Karla Rodrigues (85) 3267.1425

► [FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “Terra em Transe’’

Um filme. Um livro. Uma exposição. A carne treme. A terra treme. Há Terra em Transe. Violência e paixão: onde está o meu rosto? Quem matou o meu filho? Amor? Amor só de mãe. A imagem alucina. A fotografia está com os dias contados. A carne treme. Há Terra em Transe. A bomba relógio vai explodir.

Curadoria Diógenes Moura

Escritor, curador de fotografia, roteirista e editor. Premiado no Brasil e exterior, acaba de publicar O Livro dos Monólogos (Recuperação para ouvir objetos) pela Editora Vento Leste. Escreve sobre abandono, imagem e existência. Vive em São Paulo, à beira do abismo.

Em cartaz até 31 de março de 2019, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “O retrato na pintura, na fotopintura e na fotografia”

Até o século XIX, o retrato pintado a óleo sobre tela era um privilégio das camadas mais abastadas das sociedades. Ocupando o espaço central do quadro, posado na frente de um fundo contextualizado e cercado por mobília, adornos e adereços, o retratado impunha ao espectador a visão que este deveria ter, de reverência e adoração, na esteira da arte religiosa. Personalidades foram perpetuadas em palácios, igrejas, museus, escolas, bibliotecas. E assim, através do retrato, herdamos uma escala de valores que usamos para lembrarmos e sermos lembrados.

O advento da fotografia no século XX provocou uma transformação. Popularizou o retrato e permitiu que outras camadas sociais, sobretudo as surgidas na Revolução Industrial, tivessem acesso a essa perpetuação da própria imagem. Pudemos enfim colocar as personalidades nas paredes das salas de casa e reverenciá-las. Só que elas eram mais próximas, não menos personalidades: eram os nossos ancestrais.

No Brasil, a partir da década de 1930, em algumas capitais se estabeleceram estúdios populares que além de retratos produziam fotos para documentos de identidade, carteira de trabalho e recebiam encomendas vindas do interior. Eram os chamados “foto-estúdios”, localizados em regiões centrais de comércio e que também realizavam uma modalidade muito particular de retrato em cópias colorizadas.

No início da década de 1950, com a introdução da película e do papel em cores na fotografia, o uso dessa técnica diminuiu, mas a força do retrato se manteve. A partir da Consolidação das Leis do Trabalho, em 1943, todo cidadão pôde ter um documento com um retrato e uma representação na sociedade. O retrato 3×4 da carteira de trabalho introduziu os homens e mulheres do povo a uma certa cidadania. Eles posavam nos foto-estúdios com suas roupas de domingo, num ritual feito de alguma preparação e cerimônia, como num rito de passagem.

As ocasiões pediam: eram casamentos, batizados, aniversários, a chegada ou partida de alguém – eternizados em cópias e encadernações caprichadas entregues pelos foto-estúdios. Elas durariam gerações.

Mais tarde, a partir dos anos 1960, as câmeras portáteis e automáticas representam o primeiro passo para a banalização desse ritual. O retrato, agora feito pela própria família, quase sempre pelo pai, desvincula-se do olhar sagrado e formal, passando a registrar o cotidiano, banal e doméstico. Com advento da câmera digital anos 1990, a identificação em documentos e nas portarias banaliza ainda mais o retrato e, a partir dos telefones celulares, fortalece em escala maciça a auto-imagem, o autorretrato. É a era das selfies, que voltam a banalizar o retrato, mas não só ele desta vez. As selfies vulgarizam as ações cotidianas e a privacidade. Cada momento é dissecado e estendido até a fissura do real, desconstruindo a auto-imagem à beira da obscenidade, ou seja, mostrando o que está além da cena e do que deve ser visto publicamente.

Com as selfies registramos nossos passos e nossas ações desprovidos de cerimônia, com toques de exibicionismo e solidão. E tudo é eternizado nas redes de relacionamento virtual: o indivíduo aos olhos da multidão.

A mostra é composta dos núcleos

“O Outro”

“Sobre Cor da Sua Pele”

“Quem Somos Nós”

Curadoria

Rosely Nakagawa é curadora e arquiteta. Nasceu em 1954 em São Paulo, Brasil onde vive e trabalha. É graduada em Arquitetura pela FAU-USP em 1977. Fez especialização em Museologia pela USP, em 1978/80, e em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, em 2005. Desenvolveu atividades de curadoria em diversos espaços e galerias, entre eles o Armazém Cultural 11, a FNAC Brasil, a Casa da Fotografia FUJI, o Festival de mídia eletrônica VideoBrasil, o SENAC Escola de Comunicações e Artes, Núcleo Amigos da Fotografia NAFOTO, no qual realizou o I , II e III Mês Internacional de Fotografia e Seminário Internacional da Fotografia. Foi curadora também do Espaço Cultural CITIBANK.

Em cartaz até dia 7 de abril de 2019 no Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: livre.

Mais Informações: https://www.solarfotofestival.com/pt

Aviso // A exposição Vaqueiros, no Museu da Cultura Cearense, passa por reparos luminotécnicos. Está, portanto, fechada à visitação.