Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tem alta na Região Metropolitana de Fortaleza
20 de março de 2019 - 17:48 #Ceará #economica #inflação #ipca #Ipece
Em fevereiro de 2019, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou alta de 0,69% na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), bem acima do verificado em janeiro, quando o índice cresceu 0,16%. O desempenho do mês passado, inclusive, foi superior ao registrado em fevereiro de 2018: 0,34% maior.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na RMF, também apresentou elevação, de 0,75%, bem acima dos 0,04% registrado em fevereiro de 2018. Com isso, o acumulado dos últimos 12 meses ficou em 3,30%. No nacional, o índice também cresceu em 0,54%. O INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos. É calculado também para dez regiões metropolitanas, além de seis municípios, que são as mesmas áreas geográficas que abrange o IPCA.
Variações do IPCA no país
No ano (janeiro/fevereiro de 2019), o IPCA na RMF ficou em 0,85%, acima de igual período de 2018, quando atingiu 0,34%. O resultado deste ano foi superior ao IPCA nacional, que fechou em 0,75%. As maiores altas acumuladas nos últimos 12 meses foram verificadas em Belo Horizonte (4,55%); Rio Branco (4,51%) e Vitória (4,19%). Os dados estão no Termômetro da Inflação (Volume 2 – nº 03/2019) publicado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado do Ceará. Apesar da elevação, o acumulado nos últimos 12 meses na RMF é um das mais baixos do Brasil: 3,42%, resultado que colocou a região na 11º posição do ranking dentre as 16 cidades/regiões metropolitanas pesquisadas.
Variação Mensal e Acumulado de 12 Meses
Cidades/Regiões Metropolitana | Var. Mensal (%) - Janeiro | Var. Mensal (%) - Fevereiro | Variação Acumulada 12 meses (%) |
---|---|---|---|
Aracaju |
0,29
|
0,54
|
3,50
|
Belém |
0,30
|
0,93
|
3,59
|
Belo Horizonte |
0,70
|
0,51
|
4,55
|
Brasília |
0,05
|
-0,18
|
2,89
|
Campo Grande |
0,2
|
0,52
|
3,4
|
Curitiba |
0,02
|
0,18
|
3,22
|
Fortaleza |
0,16
|
0,69
|
3,42
|
Goiânia |
-0,17
|
0,87
|
3,74
|
Porto Alegre |
0,08
|
0,15
|
4,07
|
Recife |
0,27
|
0,59
|
3,41
|
Rio Branco |
-0,09
|
1,12
|
4,51
|
Rio de Janeiro |
0,49
|
0,48
|
4,12
|
Salvador |
0,37
|
0,18
|
3,68
|
São Luís |
0,09
|
0,43
|
3,18
|
São Paulo |
0,37
|
0,44
|
4,01
|
Vitória |
0,28
|
0,58
|
4,19
|
Brasil |
0,32
|
0,43
|
3,89
|
Variações dos grupos do IPCA
O trabalho, elaborado com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que em fevereiro de 2019, dentre os nove grupos que compõem o IPCA, o Educação foi o grande destaque, tanto na RMF como nacionalmente, com altas de 4,18% e 3,53%, respectivamente. Como destaca o IBGE, essa alta reflete os reajustes habitualmente praticados do ano letivo, em especial os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares. Na RMF, destaque ainda para Transportes, Habitação e Artigos de Residência. No caso do primeiro, destaque para o Item Transporte Público com variação de 2,72%. Para Habitação, dois itens tiveram forte alta: Aluguel e Taxas (1,11%) e Energia Elétrica (1,44%).