Cuidados simples no dia a dia são fundamentais para evitar pé diabético
2 de janeiro de 2020 - 16:18 #alimentação #Atividade física #Cuidados #diabetes #pé diabético #prevenção
Helga Rackel / Estagiário: Levi Aguiar - Ascom Sesa Texto
Jeorge Farias Arte gráfica
Atividades físicas como hidroginástica, por exemplo, além de uma alimentação sem excesso de gorduras, açúcar e sal, aliadas à ida regular ao médico são importantes para evitar doenças como o diabetes. E para quem já tem a doença, essas ações são fundamentais para evitar o pé diabético, que não aparece espontaneamente.
Algumas complicações são associadas à formação de feridas ou infecções. “Essa complicação específica (pé diabético) é uma doença que ocorre quando o paciente portador de diabetes apresenta-se com infecção, formação de ferida ou destruição dos tecidos profundos do pé”, explica endocrinologista do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH), Jessica Castro.
De acordo com a médica, a ferida no pé de quem tem diabetes pode alterar a sensibilidade, provocando dormência, formigamento ou queimação. Como também, problemas na circulação arterial. Ou seja, a diminuição do fluxo de sangue nas pernas e nos pés.
Cuidados importantes
Quem tem diabetes pode manter alguns cuidados para evitar o pé diabético. Não tem cura, mas tem controle. A maior parte das feridas ou infecções reaparecem em menos de cinco anos. O pé diabético é o principal fator de risco para as amputações.
Segundo a endocrinologista, são medidas preventivas: o exame diário dos pés pelo próprio paciente;
O uso de sapatos confortáveis e com meias para proteção dos pés; lixar, em vez de cortar as unhas dos pés, e não retirar as cutículas das unhas; não retirar calos com lixas, pedra pomes ou alicates;
Usar hidratantes nos pés diariamente; não andar descalço.
Além disso, o paciente deve manter o controle do diabetes com visitas anuais ao médico. Ele precisa fazer o exame neurológico dos pés. Esse exame é feito durante a consulta, que avalia alterações nos nervos dos pés e pernas, visando diagnosticar precocemente a perda da sensibilidade. Esta perda é vista pela endocrinologista como o maior fator de risco para o aparecimento do pé diabético.
O bem-estar do paciente com pé diabético envolve o controle do diabetes e de possíveis alterações no colesterol; além da suspensão do tabagismo; acompanhamento de profissionais como endocrinologista; cirurgião vascular; enfermeira estomatoterapeuta; podólogos e fisioterapeuta.