75% das atividades econômicas permanecem funcionando no Ceará
6 de maio de 2020 - 16:54 #economia #fiscalização #isolamento social #Sedet
Joanna Cruz - Ascom Sedet
Apesar do novo decreto estadual que traz mais rigidez nas medidas de isolamento social, como uso obrigatório de máscaras e fiscalização na circulação de pessoas, quase 75% das atividades econômicas que compõem o Produto Interno Bruto (PIB ) do Estado permanecem funcionando.
Desde o primeiro decreto que trata do isolamento social, publicado em 19 de março, foi mantido o funcionamento da maior parte dos setores econômicos. “As regras não mudam para o setor produtivo e não agravam os impactos sobre a economia local”, afirmou o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Junior.
O decreto foi prorrogado até o dia 20 de maio. São deveres dos estabelecimentos em funcionamento disponibilizar álcool 70% a clientes e funcionários, preferencialmente em gel; uso obrigatório por todos os trabalhadores de máscaras de proteção; impedir o acesso ao estabelecimento de pessoas que não estejam usando máscaras; entre outras medidas.
Recuperação e retomada das demais atividades
Técnicos da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet) e vinculadas trabalham para subsidiar as tomadas de decisão do Grupo de Trabalho Estratégico, criado a partir dos decretos estaduais 33.547 e 33.554, publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) nos dias 21 e 25 de abril.
Por enquanto a participação dos trabalhos está restrita aos técnicos da Sedet, Seplag, Ipece, Instituto de Pesquisa de Desenvolvimento do Comércio (IPDC – Fecomércio) e da Federação das Indústrias (Fiec).
Uma proposta elaborada por esse grupo deve ser apresentada esta semana ao governador sobre retorno gradual dos setores hoje paralisados. “Essa retomada das atividades só se dará quando indicadores da saúde mostrarem que a doença está controlada. Não vai haver flexibilização enquanto as taxas dos indicadores da saúde não estiverem em queda. Estamos concluindo o estudo nesta semana mas a palavra final será da saúde”, explica o titular da Sedet.