Bebê prematuro atendido no HRN recebe alta depois de seis meses
12 de maio de 2020 - 17:10 #doação de sangue #HRN #Prematuro #Sesa
Tereza Fernandes - Ascom HRN
A recém-nascida foi acompanhada por uma equipe de especialistas até que se recuperou, atingindo o peso para a alta. Aplaudida pelos profissionais do setor de Neonatologia, a criança recebeu alta hospitalar no dia 28 de abril, após cerca de seis meses de internação, e pôde ir para casa em Crateús, a 214 km de Sobral.
O período rendeu para a mãe de Vitória momentos de ansiedade. “O amor chegou mais cedo. Não esperava ela ser prematura. Ser mãe de bebe prematuro, ser mãe de UTI não e fácil. Não sabia o que era ter um bebê prematuro, não poder pegá-la no colo, trazer logo para casa. Ter visto passar por cirurgias e procedimentos aumentava minha ansiedade e esperança de a levar para casa. Graças a Deus eu consegui”, relata Antonia Aparecida Ferreira do Nascimento, 29.
Aparecida diz ser grata a todos os profissionais dos setores pelos quais sua filha passou. “Os profissionais da UCI, UTI e Canguru nos acolheram muito bem. Tenho muito a agradecer por todos os que fizeram muito pela minha filha. Agradeço muito a todos e peço que Deus abençoe a todos. No HRN, eu me senti segura e sabia que os médicos faziam o possível e impossível pela minha filha”, destaca.
A médica Renata Freitas, coordenadora da Neonatologia, explica que os bebês prematuros recebem cuidados especiais na Neonatologia do HRN e a participação dos pais é fundamental no tratamento.”Nos primeiros dias, evitamos manipulação excessiva, deixamos o bebê descansar para que se recupere. Às vezes o primeiro banho só é dado após a primeira semana de vida. Durante o internamento, o bebê pode apresentar muitas intercorrências, o que podem atrasar a alta hospitalar em algumas situações. A participação dos pais desde o início do processo é fundamental para fortalecer esse vínculo com o bebê. Graças a essa proximidade, a senhora Antônia Aparecida conseguiu superar junto com sua filha as adversidades do internamento”, avalia.