Seminário debate educação ambiental no Dia Mundial do Meio Ambiente
5 de junho de 2020 - 14:14 #CIEA/Ceará #Coeas #educação ambiental #gia #Palestra online #Sema
Ascom SEMA Texto e Foto
Na manhã de 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, um live debateu a educação ambiental no contexto da pandemia e pós-pandemia, uma promoção conjunta da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa e Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), em parceria com o Grupo de Interesse Ambiental (GIA), a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA/Ceará).
O evento, gerenciado pela Coordenadoria de Educação Ambiental (Coeas), da SEMA, coroou as diversas atividades virtuais que celebraram a Semana do Meio Ambiente 2020. O evento foi acompanhado por quase 3 mil participantes pelas redes sociais da SEMA – Site, Facebook, Instagram – e pela plataforma YouTube.
Os professores Artur Bruno, secretário estadual do Meio Ambiente e Acrísio Sena, deputado estadual e presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia, fizeram a abertura. Participaram, como convidados palestrantes, os professores Genebaldo Freire Dias e Marcos Sorrentino, referências em todo o país, como educadores ambientais. O jornalista Luiz Viana, do grupo O Povo, mediou o encontro.
Na sua fala, Bruno destacou os três anos de regulamentação do Parque Estadual do Cocó, fruto da prioridade dada pelo governador Camilo Santana à área ambiental, e ressaltou a educação ambiental como “fundamental para a preparação da sociedade para a readaptação à convivência pós-pandemia”. Já Acrísio ressaltou as atividades da Comissão, que devem ser retomadas após pandemia em todo o Estado, como audiências públicas sobre políticas de proteção animal, apicultura, desertificação, agroecologia e pesca artesanal, além da Semana dos Manguezais. “O maior desafio é enfrentar a política de destruição ambiental promovida por Bolsonaro e o ministro Ricardo Salles”, criticou.
Para Genebaldo Freire, o problema não é da natureza, mas do ser humano, e os desafios da educação ambiental pós-pandemia continuam os mesmos: sensibilizar a população para que ela não se torne um entrave à evolução, mas um elo. “A natureza segue seu caminho, mas a educação falhou, as gestões, as políticas, as religiões falharam em conduzir a humanidade por um caminho sustentável. Esquecemos a essência da humanidade, a consciência da nossa transitoriedade, a gratidão, que permite que você se conecte com a natureza e dialogue com o que está à nossa volta.
Por sua vez, Marcos Sorrentino reforçou a tese do diálogo com o outro e com a natureza, para “contemplar e entender, de forma crítica, o que está acontecendo”. “Temos o desafio de resistir. Vivemos um momento que cobra de cada um de nós uma postura de rearfimação da nossa existência como seres que podem mudar esta realidade. É preciso reaprender a fazer com as próprias mãos, rever nossas vivências, sair da lógica do fast food, do alimento pronto, do consumo desenfreado”, explicou.
Dentre as sugestões surgidas no evento, a realização de seminários semelhantes por regiões do Estado, bem como a ampliação da atuação dos educadores ambientais.
Ouça
O secretário do Meio Ambiente, Artur Bruno, enxerga essa ação de forma positiva e fomentadora de boas ideias.