Feira Virtual de Quixeramobim quer compartilhar experiências com outras regiões do estado
14 de agosto de 2020 - 09:33 #Feira Virtual #Quixeramobim #Sertão Central #vitrine virtual
André Gurjão - Ascom SDA
O Instituto de Arte, Cultura, Lazer e Educação quer compartilhar a experiência da Feira Virtual de Quixeramobim com agricultores e feirantes de todo o estado. Na última quarta-feira (12), a diretoria do Iarte se reuniu com membros da Associação dos Feirantes de Quixeramobim e, agora, estuda estratégias de co-participação e co-gestão dos feirantes para a execução da Feira Virtual da Agricultura Familiar. “Intercâmbios e trocas de experiências são essenciais no momento em que agricultores familiares se adaptam ao novo normal”, elogiou o secretário De Assis.
A Feira Virtual de Quixeramobim é a primeira experiência de comércio virtual divulgada pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário no período de pandemia da Covid-19. O evento é realizado toda quarta-feira desde o dia 29 de abril. De lá para cá, a feira on-line ampliou o faturamento e a participação de agricultores familiares, estimulou a profissionalização e o envolvimento das mulheres e, em julho, superou a marca de 21 mil acessos em apenas três meses de realização.
“Em tempos de isolamento social, a nossa vitrine virtual está sendo uma ferramenta de fundamental importância para geração de renda e oportunidades para os negócios locais”, aposta Gizélia Ribeiro, presidente do Iarte. A cada semana, 134 agricultores familiares de dezesseis localidades do município do Sertão Central garantem renda no período de proibição das feiras públicas. “Graças a Deus, nunca falta freguês para quem quer trabalhar e que Ele continue nos ajudando para que a feira cresça mais e mais”, deseja a feirante Maria do Socorro.
“Tenho gostado muito da experiência de comprar da feira da agricultura familiar de Quixeramobim, pela qualidade dos produtos e pelo cuidado que eles tem, empacotando e higienizando os produtos que chegam para mim e para minha família. Além de tudo, há o aspecto social, que é o de contribuir na organização desses agricultores e também colaborar essas famílias (do campo)”, argumenta Viviane de Souza Lima, moradora da localidade Canecão e cliente regular da feira.