Vice-governadoria do Ceará participa de convenção internacional sobre justiça restaurativa
29 de novembro de 2019 - 11:21 #centros socioeducativos #justiça restaurativa #Paz #Unifor
Ascom ViceGov
Representantes da Coordenação de Mediação da Vice-Governadoria do Ceará participam da II Convenção Americana de Justiça Restaurativa. O evento começou na última quinta-feira (28), na Universidade de Fortaleza (Unifor), e segue até esta sexta-feira (29). Os dois dias de debates incluem quatro sessões temáticas e seis grupos de trabalho sobre temas atuais e relevantes da justiça restaurativa.
A colaboradora da Coordenação de Mediação, Cristiane Holanda, ressaltou a experiência prática que o Governo do Ceará leva para a Convenção. “Realizamos já há cerca de quatro anos diversos cursos de círculos de construção de paz e de justiça restaurativa com o desejo que essa semente possa chegar nas escolas e nos centros socioeducativos. E já está chegando”, apontou.
Além de pesquisadores brasileiros, o evento contou também com a participação de conferencistas internacionais, de países como Colômbia, Bolívia, Argentina, Peru e Inglaterra. “A grande beleza do círculo de construção de paz é que é importante quem fala bonito, mas é muito mais bonito quem escuta bonito. A possibilidade da escuta empática, da comunicação não-violenta, traz algo que transforma para quem escuta e para quem fala”, concluiu Holanda.
Lançamento
No primeiro dia de evento, a professora e mediadora Célia Passos lançou o livro “Circulando dentro e fora dos círculos – narrativas de uma prática em processos circulares”. A publicação é dividida em quatro partes. Na primeira, trata de como a autora construiu sua visão de mundo. No segundo, ela se debruça sobre a estrutura metodológica dos processo circulares. No terceiro, escreve sobre os princípios para a construção dos círculos. Por fim, a autora retoma a temática dos valores.
“O livro traz minha experiência ao longo de duas décadas da área da justiça restaurativa e nos processos circulares. Resgato valores — que são tidos como abstratos — e trago para o cotidiano, contando histórias. O círculo é caracterizado por uma contação de história, então, não queria fazer um manual, queria que fosse a transferência da minha experiência a partir daquilo que estudei, algo muito horizontal”, disse a autora.