Polícia Civil desmantela esquema de adulteração de garrafões de água mineral
17 de agosto de 2020 - 09:24 #água adulterada #Área Integrada de Segurança 21 #PCCE #polícia civil #segurança #SSPDS
Ascom Polícia Civil - Texto e Foto
Um esquema clandestino de adulteração de garrafões de água mineral foi desmantelado pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) após uma investigação coordenada pela Delegacia Regional de Iguatu com o apoio da Delegacia Municipal de Acopiara. Três homens foram presos em flagrante durante a ofensiva, que aconteceu na última quinta-feira (13). Diversos lacres e selos, oriundos de furtos, foram apreendidos.
A coleta dos primeiros indícios para elucidar a prática criminosa iniciou após a Polícia Civil ser informada acerca de furtos de lacres e selos fiscais de uma empresa de venda de água, na cidade de Acopiara, na Área Integrada de Segurança 21 (AIS 21) do Ceará. Após rastrear o destino desse material, os investigadores chegaram aos suspeitos Wanderson Ferreira Silva (21) e Francisco Alves da Silva Júnior (20). Eles foram abordados pelos policiais civis quando transitavam em um caminhão na cidade e se preparavam para entregar um carregamento composto com garrafões com água.
Dentro do veículo, os policiais civis encontraram selos fiscais intactos, que seriam utilizados nos recipientes. Ao serem questionados sobre a origem da água, os homens afirmaram que o líquido era colhido de uma cisterna na mesma cidade, no bairro Vila Esperança. Em diligência ao local onde os vasilhames eram preparados, os investigadores encontraram o terceiro envolvido: Lindoval Alves Silva (43), pai de Wanderson. Uma casa de taipa, com um ambiente em condições insalubres, servia de ponto de apoio para o esquema criminoso.
No total, foram apreendidos 292 lacres selados, 90 garrafões e o caminhão utilizado para a comercialização e entrega da água foram apreendidos. O trio foi encaminhado à Delegacia Regional de Iguatu, onde um inquérito policial por fabricar, vender, ter em depósito para venda, substância alimentícia ou o produto falsificado, corrompido ou adulterado, foi lavrado. A pena para quem comete esse tipo de crime é reclusão, de quatro a oito anos, e multa. Os suspeitos responderão ainda por receptação, em razão de terem recebido os selos furtados. As investigações sobre o fato seguem em andamento.