Ferramenta desenvolvida pela Supesp auxilia trabalho dos bombeiros no atendimento a incêndios
15 de outubro de 2020 - 09:49 #Ciops #georreferenciamento #Segurança Pública #SSPDS #Supesp)
Ascom SSPDS
Numa perspectiva incessante de ampliar e aprimorar a qualificação dos agentes de Segurança Pública do Ceará, controladores de turno do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) e seus adjuntos que atuam na Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) passaram por um nivelamento, na última terça-feira (13). A iniciativa teve como foco o pleno uso dos recursos técnicos do Sistema de Georreferenciamento Operacional (Sigo) e foi conduzida pelo tenente-coronel BM Ricardo Catanho, pesquisador da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), instituição vinculada à SSPDS.
Denominado como uma nova solução tecnológica, o Sigo foi idealizado e implementado pelo próprio coronel Ricardo Catanho em parceria com o geógrafo Flávio Moreira, que também é pesquisador da Supesp. A principal função da ferramenta, que teve custo zero aos cofres públicos, é otimizar o serviço operacional do Corpo de Bombeiros no atendimento de ocorrências de incêndios.
“O Sigo tem várias aplicabilidades, entre elas a de orientar os operadores da Ciops, a localizar com precisão, e simultaneamente, os endereços de ocorrências de incêndio, exibindo todas as Unidades do Corpo de Bombeiros e os hidrantes mais próximos de cada sinistro de incêndio. Dessa forma, traçando e agilizando a escolha da melhor rota em direção à ocorrência e aos hidrantes ao seu redor”, explica o oficial do CBMCE.
Outra função do sistema é permitir que o operador bombeiro militar na Ciops visualize e atualize de forma instantânea a informações sobre o poder operacional de cada unidade a atuar em uma determinada ocorrência. O tenente coronel Ricardo destaca ainda que a solução tecnológica, que utiliza de técnicas de georreferenciamento, permitirá que os operadores acessem informações referentes aos locais exatos das ocorrências, como qual viatura utilizar, por exemplo.
“O sistema permite que os operadores visualizem e compartilhem com a equipe de combate a incêndio, informações sobre os arredores do local do sinistro, como por exemplo, as dimensões exatas de largura de determinadas ruas, o que pode viabilizar ou não, o uso de certas viaturas de grande porte, entre outras funções”, explicou. Atualmente, o Sigo já se encontra em funcionamento na Ciops.