Vale do Curu: Cogerh e Comitê do Curu discutem estratégias para agricultura irrigada em 2018
4 de dezembro de 2017 - 13:50 #abastecimento #irrigação #vale do curu
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A Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) definiu, em conjunto com a diretoria do Comitê do Curu, detalhes sobre a prática da agricultura irrigada na região, no sentido de traçar estratégias para evitar futuros conflitos.
Caso os açudes que abastecem o Vale do Curu tenham recarga em 2018, grupos de trabalho multidisciplinares serão constituídos nos municípios que compõem o a região a fim de diagnosticar a situação e procurar soluções para irrigação na região.
Para Reginado Silva, coordenador do núcleo Técnico da Companhia em Pentencoste, a perspectiva é de que, tendo recarga, libere-se o uso para irrigação. “A ideia é montarmos esses grupos de trabalho para nos anteciparmos e evitar ao máximo possível os conflitos. Secretários municipais, Cogerh, entidades não-governamentais e representantes da sociedade serão acionados na condução dos trabalhos”, detalha Reginaldo.
No caso particular do perímetro Curu Pentecoste, onde os canais de derivação secundários e terciários estão deteriorados, os usuários deverão retirar água do rio Curu. Para atender os usuários que estejam distantes do Rio Curu, dentro do Perímetro, a ideia é utilizar os Canais P1 e P2 da Barragem de nível Serrota e o Canal Pereirão como rios artificiais.
Desde 2014 não existe perenização para o setor da irrigação no Vale do Curu, devido ao prolongado período de estiagem. A área é abastecida pelos açudes General Sampaio, Tejuçuoca, Pentecoste, Caxitoré e Frios. Em 2017, apenas o açude General Sampaio teve recarga.
Vale do Curu
O vale do Curu tem 94 km de rio. É perenizado pelos açudes General Sampaio, Tejuçuoca, Pentecoste, Caxitoré e Frios. Sua área irrigada é de 7.828ha, sendo aproximadamente 32% de irrigação por superfície.