Vacinação contra aftosa prossegue até 2 de junho
29 de maio de 2018 - 10:46 #Agropecuária #bovinos #Ceará #Febre Aftosa
Luciano Clever - Assessoria de Imprensa da Adagri
Nos primeiros 16 dias da campanha de vacinação contra a febre aftosa, deste ano, já foram imunizados 888.252 animais bovinos, correspondendo a 35,18% do total do rebanho cearense, que é de 2.524.766 cabeças. O incremento é de 25% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2017, foram registradas 710.407 vacinações, equivalentes a 28,40% do rebanho de então, que totalizava 2.501.857 animais. O acréscimo de um período para outro foi de 6.78 pontos percentuais.
Já o número de propriedades registradas com vacinação passou de 22.958, na primeira quinzena de maio de 2018, para 37.350, apresentando incremento de 30,93%. Ao todo, são 120.51 propriedades rurais registradas. Os números abrangem os 16 primeiros dias úteis de cada campanha.
A meta é atingir mais de 90% de vacinação do rebanho bovino e bubalino, e alcançar acima de 80% de propriedades. Os números finais devem ser contabilizados no final de junho, pois os produtores, depois de aplicar a vacina, têm até 15 dias para registrar a declaração de vacinação que pode ser feita nos postos da Adagri ou Ematerce e ainda nas prefeituras conveniadas.
Neste mês, o Brasil recebe em Paris o certificado de zona livre de febre aftosa com vacinação, outorgado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), durante a realização de sua 86ª assembleia geral. A projeção é que o país possa ter a certificação de zona livre sem vacinação em 2022. O Ceará, porém, antecipa para 2021 esse projeto. “Esse é um processo importante para valorizar o nosso produto. E para alcançarmos esse objetivo é importante que o produtor não só vacine seu gado como declare a vacinação nos postos de atendimento como Adagri, Ematerce e algumas prefeituras municipais”, reforçou Euvaldo Bringel.
Segundo o presidente da Adagri, Jaime Júnior, a última campanha de vacinação acontecerá em 2019. “Em 2020, já não será necessária a vacinação, mas vamos intensificar a vigilância, para que, em 2021, um ano antes do Brasil, o Ceará possa obter essa certificação”.