Relação de cuidado ajuda reabilitação de paciente na Policlínica Regional
21 de dezembro de 2018 - 12:15 #Humanização #Policlínica Regional #saúde #Série especial
Fátima Holanda e Helga Rackel Reportagem e Produção - Ascom/ Sesa
Jeorge Farias Arte
Erika Beviláqua, 44 anos, servidora pública da prefeitura de Caucaia, chegou à Policlínica Regional Dr. José Correia Sales, em Caucaia, através do posto de saúde. Ela procurou o posto com queixas no ombro, nos cotovelos e nos punhos. A médica encaminhou para uma consulta com reumatologista na Policlínica. Durante a consulta, a profissional passou vários exames e recomendou que fizesse fisioterapia para aliviar as dores.
A servidora pública começou o tratamento no dia 24 de outubro, que encerrou na manhã da última sexta-feira, 14 de dezembro. As sessões de fisioterapia aconteciam três vezes na semana. No total, foram 20. “Atendimento excelente desde a portaria até a atendente que faz a ficha da gente, o acolhimento também. Os pacientes são acompanhados do começo até o final do tratamento. O que acho muito importante é que toda vez, as fisioterapeutas perguntam como estou”, afirma Érika.
Com as sessões de fisioterapia, Érika criou um laço afetivo com a fisioterapeuta, Catarina Maria Figueira, profissional que acompanhou todo seu tratamento. “A Dra. Catarina é um amor, foi realmente a primeira pessoa que me recebeu aqui. Ela que me acompanha, sabe do meu estado, muda os exercícios. Ela tem autoridade para isso, sabe o que está fazendo”, diz.
“Como o contato não é só uma sessão, são várias sessões, cria uma certa afetividade, um laço de amizade. Tem troca até de telefone, às vezes, pede conselhos. Os pacientes se apegam mesmo que até criam amizades”, fala a fisioterapeuta. Catarina trabalha há três anos na policlínica regional em Caucaia. Durante esse tempo, ainda não viu pacientes reclamando da fisioterapia. “Muitos deles dizem que a Policlínica é um paraíso”, comenta.
Érika já fez fisioterapia em outras clínicas, inclusive na época que tinha plano de saúde. Segundo ela, não houve melhoras como na policlínica regional. “Às vezes, as pessoas não acreditam numa instituição pública. Não tenho nem palavras para descrever o tratamento aqui. Já passei por clínica particular e clínica pelo SUS. A particular não resolveu nem 10% das minhas dores. O tratamento na policlínica regional foi 100% melhor do que na clínica particular”, destaca.
Profissionais humanizados buscam promover um tratamento de qualidade, com resultados. Pois não está limitado só à máquina ou ao exercício, há simpatia, bom humor, transmissão de alegria. “Nunca vi nenhuma indisposição de nenhum profissional aqui, principalmente da Catarina, que sempre está com sorriso de ponta a ponta, isso também faz parte do tratamento”, ressalta Érika.
Assistência
O Estado do Ceará tem uma rede de policlínicas regionais que atende diferentes regiões de saúde. Ao todo são 19 policlínicas, localizadas em Acaraú, Aracati, Barbalha, Baturité, Brejo Santo, Camocim, Campos Sales, Caucaia, Crateús, Icó, Iguatu, Itapipoca, Limoeiro do Norte, Pacajus, Quixadá, Russas, Tauá, Tianguá e Sobral, que facilitam o acesso a exames e a consultas com especialistas. As 19 policlínicas contam com uma sala de fisioterapia para reabilitação dos pacientes.
Para ser consultado ou fazer exame, o paciente tem que ser encaminhado pelo município que integra a rede de saúde do consórcio. Os consórcios fazem a gestão das policlínicas regionais da rede pública estadual, além do transporte sanitário que garante o deslocamento de pacientes até os serviços de saúde. O Governo do Ceará integra os consórcios em todas as 22 regiões de saúde e participa com, no mínimo, 40% do custeio de cada policlínica. Os 60% restantes são rateados entre os municípios.
Os encontros podem trazer consigo a beleza do afeto, de novos relacionamentos, a criação e o fortalecimento de vínculos. Na rotina de uma unidade hospitalar, caminhos se cruzam, histórias diferentes se encontram, pessoas se conhecem, mudanças acontecem. E é esse intercâmbio de ideias, culturas e trocas de experiências, que cada história se redesenha em seu papel de cuidados, planos e sonhos. Uma vida, mesmo que sutilmente, pode afetar outra para sempre. Caminhos do Afeto é uma série de reportagens da Secretaria da Saúde do Ceará. Até 21 de dezembro, histórias de profissionais e usuários da rede pública de saúde do Ceará serão contadas sob diferentes perspectivas.
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