Porto do Pecém: saída de cargas cresce no primeiro bimestre do ano
28 de março de 2019 - 15:59 #cargas #CIPP #embarque #ZPE Ceará
CIPP - Assessoria de Comunicação
O crescimento no embarque de cargas nos dois primeiros meses deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2018, foi de 17%, passando de 648.039 para 760.888 toneladas (t). Ao todo, foram movimentadas através do porto cearense 2,5 milhões de toneladas até o fim de fevereiro.
Nos embarques que são feitos para outros estados do país (cabotagem) e para fora do Brasil (navegação de longo curso), as principais cargas movimentadas são placas de aço, frutas, sal, cereais, cimento e calçados.
Natureza da carga
O Porto do Pecém apresenta um amplo mix de cargas movimentadas, e, nesses primeiros dois meses de 2019, o granel sólido foi o mais relevante, representado por 52% da movimentação dentro do porto (1.347.900 t), seguido da carga conteinerizada com 24 % (627.517 t), carga geral solta, 21% (536.343 t), e do granel líquido com 3% (67.516 t).
Segundo o presidente do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), Danilo Serpa, até o fim do ano a expectativa de crescimento é de até 10% quando comparado a 2018. “Estamos buscando novos investimentos, novos serviços e estamos confiantes que manteremos a linha de crescimento dos últimos anos”, diz Serpa. O CEO destaca inclusive o novo serviço de exportação de frutas, da MSC e sua subsidiária MEDLOG, que vai funcionar a partir de setembro, atendendo os mercados do Oriente Médio e Mediterrâneo.
17 anos de cresciemnto
Nesta quinta-feira (28), o Porto do Pecém completa 17 anos que entrou em funcionamento. Ao longo desse tempo, o porto cearense se desenvolveu, passou por duas obras de expansão, e hoje apresenta uma infraestrutura de última geração, que atrelada a sua localização estratégica, conquistou seu espaço no Brasil e no mundo. Em 2018 bateu seu recorde de movimentação, com 17,2 milhões de toneladas movimentadas, 9% a mais que 2017.
O porto faz parte do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), que também oferece uma freezone em pleno funcionamento (ZPE CEARÁ) e uma área industrial preparada para receber novos empreendimentos para o Estado. Atualmente, com 30 empresas instaladas, sendo 17 indústrias, o complexo é responsável pela geração de mais de 50 mil empregos diretos e indiretos.