XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará divulga sua programação
12 de agosto de 2019 - 14:22 #as cidades e os livros #bienal #Ceará #literatura #livros #programação
Ascom Secult
Evento acontece entre os dias 16 e 25 de agosto,com o tema “As Cidades e os Livros”. Conheça a programação, que inclui espaços temáticos para autores, lançamentos de livros, ilustração, mulheres, juventude e outros eixos
O Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), anuncia a realização da XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará, de 16 a 25 de agosto, sob o tema “As Cidades e Os Livros”. Serão dez dias de programação intensa, não apenas no Centro de Eventos do Ceará, mas em vários locais de Fortaleza e até de outros municípios.
A expectativa é tão grande quanto os números. Gratuito, o evento deve reunir mais de 450 mil visitantes e cerca de 300 convidados – de escritores e ilustradores até livreiros, editores, mediadores de leitura, distribuidores e outros profissionais do mercado editorial, do Brasil e de outros países. Serão 120 horas de programação intensa e diversa.
Confira a programação completa
Distribuídos em 12 mil metros quadrados de área do Centro de Eventos, pelo menos 15 espaços temáticos vão abrigar palestras, mesas-redondas, oficinas e bate-papos, além de uma feira com mais de 150 expositores e de lançamentos de 112 livros. Sob esse formato, a Bienal chega a sua 13ª edição reconhecida como um ambiente para a fruição artística, além de importante espaço de construção das políticas do livro, leitura, literatura e bibliotecas, criando momentos para ouvir a opinião da sociedade e das entidades envolvidas.
Em 2019 a Bienal surge a partir de duas perguntas iniciais: como estamos existindo no mundo atual? De que maneira os livros e a leitura atravessam essa existência? A partir dessa reflexão, o tema “As Cidades e os Livros” emerge como um horizonte possível de compreensão da realidade.
“Tanto uma pequena casa, isolada numa vereda do sertão como um aglomerado de milhares de edifícios podem ser vistos como cidades onde a vida humana se expressa. As cidades são a nossa moradia. Uma imensa variedade de livros reconstrói as cidades, outros tantos discutem, esquadrinham seu sentido: o que são? Como as habitamos? Por que as habitamos?” , provoca o texto de apresentação da Bienal.
Muito mais do que geográfico, esse habitar é subjetivo, constituído de sentimentos e memórias. Um ato, portanto, indissociável da própria identidade do indivíduo. Uma geografia pessoal. Nessa perspectiva, participam do evento autores que de alguma forma trabalham o tema em suas obras. A seleção ficou a cargo de três especialistas: a escritora cearense Ana Miranda, o escritor, produtor cultural e professor Carlos Vasconcelos e a professora Inês Cardoso com a coordenação geral de Goreth Albuquerque.
Conceição Evaristo, Valéria Rezende, Marcos Bagno, Lucia Santaella, Abdellah Taïa, Ronaldo Correia de Brito, Mailson Furtado, Bel Santos, Vera Saboya, Ailton Krenak, Kaká Werá, Amaira Moira, Chico Alvim, Odilon Moraes, Eduardo Agualusa, Abdulai Sila, Aldino Muianga, Dina Salústio, Vera Duarte e Manuel Casqueiro são uma pequeníssima grande amostra dessa seleção, que soma mais de 60 autores.
Também pautou a formatação da Bienal uma forte orientação de inclusão da literatura negra e da periferia, aliada à preocupação de convidar um número relevante de mulheres escritoras. Para o secretário da Cultura do Estado do Ceará, Fabiano Piúba, o resultado é “uma programação muito democrática, diversa e rica para a promoção do livro, leitura e literatura brasileira, mas especialmente também a cearense”.